Prêt-à-porter

Por Vanessa Gabardo

Essa semana vou continuar falando sobre os segmentos de moda e como funcionam a produção, custos, exclusividade entre outros fatores que caracterizam o prêt-a-porter como já iniciei no artigo anterior.

É muito importante conhecer esse termo para conhecer um pouco mais sobre moda e como ela se encontra na mercado hoje.

Em francês prêt-à-porter quer dizer “pronto para vestir” e é o segmento, em relação ao preço, intermediário entre alta costura e fast-fashion. Comparado com a alta costura, por ter preços mais baixos que esta, possui um pouco menos exclusividade, mas ainda sim, continua vestindo personalidades e pessoas de renda mais alta, hoje em dia, porém no processo de democratização da moda, foi essencial.

Já no fim do século XIX, início do XX, alguns produtores de roupas já atendiam aqueles que não podiam consumir a alta costura, e assim as lojas de roupas prontas começaram a ganhar espaço gradativamente em países como a Inglaterra, os EUA, e a França. Porém foi logo a após a Segunda Guerra, que o prêt-a-porter se destacou mais ainda, pois os tempos de escassez atingiram vários segmentos, inclusive a moda, sendo assim, o mercado focado em alta costura estava passando por transformações.

Um dos fatores que também ajudaram o prêt-à-porter a ganhar força, na década 1960, foi a ascensão da moda jovem. Os jovens viviam em uma época de contestação e transformações sociais e políticas, o que teve impacto direto na moda, que os fez os principais ditadores de tendências, diferente do passado. Sendo assim, o fator preço mais acessível do prêt-à-porter, e novas peças feitas com mais rapidez, ganharam o mercado.

Hoje em dia o prêt-à-porter não é um segmento que pode ser consumido pela maioria das pessoas, porque apesar de não ter o rigor da alta costura, como peças feitas à mão e outras exigências, ainda possui um padrão de qualidade muito alto, de corte e tecidos, por exemplo. É nesta área que muitos estilistas lançam as últimas tendências, por desfiles em Nova York, Milão, Paris. Marcas como Versace, Dolce & Gabbana, Prada, Gucci Stella McCartney e Givenchy, são alguns dos vários exemplos desse segmento.

Desfile de Stella McCartney, inverno 2012

Desfile Givenchy, inverno 2012

 

Vanessa Gabardo

Vanessa Gabardo

Estudante de Design na UTFPR, apaixonada por design e principalmente moda. Tem pretensões de se capacitar cada vez mais nas áreas de formação para contribuir com o crescimento destas de alguma forma. Seja por trabalhos, por levantamentos de discussão, etc..

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Prêt-à-porter

Por Vanessa Gabardo

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É muito importante conhecer esse termo para conhecer um pouco mais sobre moda e como ela se encontra na mercado hoje.

Em francês prêt-à-porter quer dizer “pronto para vestir” e é o segmento, em relação ao preço, intermediário entre alta costura e fast-fashion. Comparado com a alta costura, por ter preços mais baixos que esta, possui um pouco menos exclusividade, mas ainda sim, continua vestindo personalidades e pessoas de renda mais alta, hoje em dia, porém no processo de democratização da moda, foi essencial.

Já no fim do século XIX, início do XX, alguns produtores de roupas já atendiam aqueles que não podiam consumir a alta costura, e assim as lojas de roupas prontas começaram a ganhar espaço gradativamente em países como a Inglaterra, os EUA, e a França. Porém foi logo a após a Segunda Guerra, que o prêt-a-porter se destacou mais ainda, pois os tempos de escassez atingiram vários segmentos, inclusive a moda, sendo assim, o mercado focado em alta costura estava passando por transformações.

Um dos fatores que também ajudaram o prêt-à-porter a ganhar força, na década 1960, foi a ascensão da moda jovem. Os jovens viviam em uma época de contestação e transformações sociais e políticas, o que teve impacto direto na moda, que os fez os principais ditadores de tendências, diferente do passado. Sendo assim, o fator preço mais acessível do prêt-à-porter, e novas peças feitas com mais rapidez, ganharam o mercado.

Hoje em dia o prêt-à-porter não é um segmento que pode ser consumido pela maioria das pessoas, porque apesar de não ter o rigor da alta costura, como peças feitas à mão e outras exigências, ainda possui um padrão de qualidade muito alto, de corte e tecidos, por exemplo. É nesta área que muitos estilistas lançam as últimas tendências, por desfiles em Nova York, Milão, Paris. Marcas como Versace, Dolce & Gabbana, Prada, Gucci Stella McCartney e Givenchy, são alguns dos vários exemplos desse segmento.

Desfile de Stella McCartney, inverno 2012

Desfile Givenchy, inverno 2012

 

Vanessa Gabardo

Vanessa Gabardo

Estudante de Design na UTFPR, apaixonada por design e principalmente moda. Tem pretensões de se capacitar cada vez mais nas áreas de formação para contribuir com o crescimento destas de alguma forma. Seja por trabalhos, por levantamentos de discussão, etc..

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