Valentine’s Day: Ni pour ni contre

Por Diego Silvério

Todo ano é a mesma história. Chega perto de algumas datas comemorativas, o mercado se agita com o aumento (ou a probabilidade) das vendas e as pessoas saem às compras. Isso vale para as mais tradicionais: Natal, Páscoa, dia das mães, dia dos pais, dia dos namorados, e vale também para as datas festivas recém agregadas à agenda do comércio: valentine’s day, halloween, black friday, entre outras. Independente da origem da data comemorativa, todo esse movimento econômico está atrelado ao forte apelo emocional que essas datas possuem. Não podemos deixar de lado que algumas dessas datas possuem uma mensagem muito forte por trás deste consumo todo, como é o caso da Páscoa para um país em que a maioria da população possui uma religião cristã.

Junto com o agito comercial causado pelas datas, surge também as críticas e seus críticos com relação ao crescimento do consumo. Estes surgem como se estivessem colados com as mercadorias e, assim que são expostas nas lojas, começam a julgar os consumidores. Não estou querendo aqui defender o consumo, porém ele existe em grande volume o ano todo e não é nenhuma novidade imposta pelo último comercial de chocolate em forma de coração. Dentre os vários argumentos enumerados nas críticas, defendem que essas datas não existiam na cultura popular e que foram inventadas pelo mercado para venderem mais. Realidade ou não, agora fazem parte da cultura.

Outro argumento dito é de que os preços dos produtos sobem de forma misteriosa, levando aos consumidores despreparados e indefesos a gastarem mais do que deveriam. É claro que, do lado do comerciante, exitem outros bons argumentos fundados nos custos operacionais para essa elevação. No final das contas, mesmo levado pelo forte apelo emocional, compra quem quer. Agora.. experimente não comprar um presente no dia das mães ou no dia dos namorados? O lado emocional fala muito alto.

Por experiência própria, é possível fazer presentes muito bons e bonitos (e baratos!) e que cumprem muito bem a sua função de lembrar aquele dia especial. Sim, eu disse FAZER. Não, não precisa ter habilidades sobrenaturais para fazer presentes legais. E não vale pagar para alguém fazer, combinado? Além de carregarem o tal do apelo emocional maior do que um presente comprado numa loja qualquer dentro de um shopping, pode ser mais sustentável e será único.

Como hoje é Valentine’s day, selecionei abaixo algumas idéias interessantes e que podem valer para o dia dos namorados. São algumas idéias Do-it-yourself e outras sustentáveis.

Biscoitos da sorte / Inhabitat

Corações não tão doces / Treehugger

Victoria's 'Love cats' / The Guardian

Mister Rob’s prints / The Guardian

 

Diego Silvério

Diego Silvério

Formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), vencedor de prêmios nacionais e internacionais e já desenvolveu projetos para a Intelbrás, Linde, Tigre, Nokia e HSBC. Hoje é designer da Whirlpool e se aventura dentro das áreas de negócios, estratégia e economia.

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Por Diego Silvério

Todo ano é a mesma história. Chega perto de algumas datas comemorativas, o mercado se agita com o aumento (ou a probabilidade) das vendas e as pessoas saem às compras. Isso vale para as mais tradicionais: Natal, Páscoa, dia das mães, dia dos pais, dia dos namorados, e vale também para as datas festivas recém agregadas à agenda do comércio: valentine’s day, halloween, black friday, entre outras. Independente da origem da data comemorativa, todo esse movimento econômico está atrelado ao forte apelo emocional que essas datas possuem. Não podemos deixar de lado que algumas dessas datas possuem uma mensagem muito forte por trás deste consumo todo, como é o caso da Páscoa para um país em que a maioria da população possui uma religião cristã.

Junto com o agito comercial causado pelas datas, surge também as críticas e seus críticos com relação ao crescimento do consumo. Estes surgem como se estivessem colados com as mercadorias e, assim que são expostas nas lojas, começam a julgar os consumidores. Não estou querendo aqui defender o consumo, porém ele existe em grande volume o ano todo e não é nenhuma novidade imposta pelo último comercial de chocolate em forma de coração. Dentre os vários argumentos enumerados nas críticas, defendem que essas datas não existiam na cultura popular e que foram inventadas pelo mercado para venderem mais. Realidade ou não, agora fazem parte da cultura.

Outro argumento dito é de que os preços dos produtos sobem de forma misteriosa, levando aos consumidores despreparados e indefesos a gastarem mais do que deveriam. É claro que, do lado do comerciante, exitem outros bons argumentos fundados nos custos operacionais para essa elevação. No final das contas, mesmo levado pelo forte apelo emocional, compra quem quer. Agora.. experimente não comprar um presente no dia das mães ou no dia dos namorados? O lado emocional fala muito alto.

Por experiência própria, é possível fazer presentes muito bons e bonitos (e baratos!) e que cumprem muito bem a sua função de lembrar aquele dia especial. Sim, eu disse FAZER. Não, não precisa ter habilidades sobrenaturais para fazer presentes legais. E não vale pagar para alguém fazer, combinado? Além de carregarem o tal do apelo emocional maior do que um presente comprado numa loja qualquer dentro de um shopping, pode ser mais sustentável e será único.

Como hoje é Valentine’s day, selecionei abaixo algumas idéias interessantes e que podem valer para o dia dos namorados. São algumas idéias Do-it-yourself e outras sustentáveis.

Biscoitos da sorte / Inhabitat

Corações não tão doces / Treehugger

Victoria's 'Love cats' / The Guardian

Mister Rob’s prints / The Guardian

 

Diego Silvério

Diego Silvério

Formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), vencedor de prêmios nacionais e internacionais e já desenvolveu projetos para a Intelbrás, Linde, Tigre, Nokia e HSBC. Hoje é designer da Whirlpool e se aventura dentro das áreas de negócios, estratégia e economia.

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