Fast fashion

Por Vanessa Gabardo

Terminando o assunto sobre a segmentação do mercado de consumo de moda, o fast-fashion aparece na  sequência. E vindo depois da alta costura e do prêt-à-porter, o mercado de moda rápida apresenta algumas características específicas. Que também não deixam de ter a mesma idéia do prêt-à-porter, ou seja, possuir a roupa pronta para o consumidor sem as exigências da alta costura. Porém, o fast-fashion possui preços muito mais reduzidos, o que implica em uma certa diminuição da qualidade além do fator exclusividade ser menor também.

Mas esse segmento tem sua vantagem, que é a acessibilidade e rapidez. Mais pessoas tem então, a possibilidade de escolher e consumir moda, por meio de peças que também expressam as ultimas tendências.

Antigamente, aqui no Brasil, marcas como C&A e Renner, que possuem grande fatia do mercado fast-fashion, tinham o foco em consumidores com estilo tradicional, porém,  hoje já se sabe que o consumidor que acompanha as ultimas novidades da moda leva 6 peças a mais que o consumidor de estilo tradicional.

Tendo isso em vista, algumas marcas de fast-fashion, estão investindo pesado em parcerias com grandes nomes do estilismo, coisa que já acontece a maior tempo no exterior. Sendo assim, além de ter acesso a peças mais baratas,  é possível adquirir um produto desenhado por um estilista renomado, que possui roupas mais exclusivas e caras, em peças talvez não com o mesmo material e acabamento, mas com o mesmo estilo.

Alguns exemplos de marcas fast-fashion são, além das já citadas, a espanhola Zara,  a inglesa Topshop e a sueca H&M. Algumas brasileiras também participam desse setor como a Marisa e a Riachuelo.

coleção infanto-juvenil de alexandre herchcovitch para c&a, 2010

parceria entre Lanvin e H&M, 2010.

O importante de tudo isso, não é a etiqueta que você vai vestir, nem a peça mais barata ou mais cara que você vai comprar, mas sim encontrar uma roupa que funcione não só como uma necessidade de cobrir o corpo, mas também que seja um reflexo do que você é e que faça você se sentir bem com isso.

Vanessa Gabardo

Vanessa Gabardo

Estudante de Design na UTFPR, apaixonada por design e principalmente moda. Tem pretensões de se capacitar cada vez mais nas áreas de formação para contribuir com o crescimento destas de alguma forma. Seja por trabalhos, por levantamentos de discussão, etc..

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Por Vanessa Gabardo

Terminando o assunto sobre a segmentação do mercado de consumo de moda, o fast-fashion aparece na  sequência. E vindo depois da alta costura e do prêt-à-porter, o mercado de moda rápida apresenta algumas características específicas. Que também não deixam de ter a mesma idéia do prêt-à-porter, ou seja, possuir a roupa pronta para o consumidor sem as exigências da alta costura. Porém, o fast-fashion possui preços muito mais reduzidos, o que implica em uma certa diminuição da qualidade além do fator exclusividade ser menor também.

Mas esse segmento tem sua vantagem, que é a acessibilidade e rapidez. Mais pessoas tem então, a possibilidade de escolher e consumir moda, por meio de peças que também expressam as ultimas tendências.

Antigamente, aqui no Brasil, marcas como C&A e Renner, que possuem grande fatia do mercado fast-fashion, tinham o foco em consumidores com estilo tradicional, porém,  hoje já se sabe que o consumidor que acompanha as ultimas novidades da moda leva 6 peças a mais que o consumidor de estilo tradicional.

Tendo isso em vista, algumas marcas de fast-fashion, estão investindo pesado em parcerias com grandes nomes do estilismo, coisa que já acontece a maior tempo no exterior. Sendo assim, além de ter acesso a peças mais baratas,  é possível adquirir um produto desenhado por um estilista renomado, que possui roupas mais exclusivas e caras, em peças talvez não com o mesmo material e acabamento, mas com o mesmo estilo.

Alguns exemplos de marcas fast-fashion são, além das já citadas, a espanhola Zara,  a inglesa Topshop e a sueca H&M. Algumas brasileiras também participam desse setor como a Marisa e a Riachuelo.

coleção infanto-juvenil de alexandre herchcovitch para c&a, 2010

parceria entre Lanvin e H&M, 2010.

O importante de tudo isso, não é a etiqueta que você vai vestir, nem a peça mais barata ou mais cara que você vai comprar, mas sim encontrar uma roupa que funcione não só como uma necessidade de cobrir o corpo, mas também que seja um reflexo do que você é e que faça você se sentir bem com isso.

Vanessa Gabardo

Vanessa Gabardo

Estudante de Design na UTFPR, apaixonada por design e principalmente moda. Tem pretensões de se capacitar cada vez mais nas áreas de formação para contribuir com o crescimento destas de alguma forma. Seja por trabalhos, por levantamentos de discussão, etc..

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