Necessidade psicológica e joias

Por Laís Isfer

A Psicologia Educacional divide as necessidades humanas em dois grupos: necessidades fisiológicas e psicológicas. Entende-se por necessidades fisiológicas: fome, sede, frio, sono. Elas são facilmente saciadas, uma vez que se obtém o alimento, o abrigo/agasalho ou o descanso esperado. Já  o grupo das necessidades fisiológicas é formado  por vontades intangíveis e subjetivas: a necessidade de afeto, de independência, de aceitação, de realização, de aprovação e de auto-estima, sendo essa última um produto da soma das anteriores. São estas necessidades impalpáveis que tentamos materializar através de objetos que nos agradam. E é nesse momento em que os produtos de luxo como joias, bolsas, sapatos e carros entram na história.

Joias egípcias

Joias são símbolos de riqueza e poder desde os tempos mais remotos. Mesopotâmicos, egípcios, maias, incas e outras civilizações antigas já utilizavam metais e pedras preciosas como diferenciação social. Essa manifestação de poder frente à sociedade ainda permanece, mas de maneira diferente na atualidade. Antigamente as joias representavam o berço no qual a pessoa tinha nascido e o quão rica era a sua família. Atualmente, ainda existe a tradição das joias de família, mas com um valor muito mais sentimental do que de poder. O que acontece hoje em dia é que as joias trazem uma afirmação muito mais de realização pessoal daquele que a comprou.

 A principal função das joias, além de adorno, claro, é o status que ela afirma, e isso permanece igual desde as civilizações antigas. As joias são utilizadas como argumento de status por possuírem um alto valor aquisitivo e limitar drasticamente a porcentagem da população capaz de adquirir tal item. A possibilidade de estar inserido nessa porcentagem é o que causa a admiração e até mesmo a inveja. Esse sentimento faz com que ele sinta-se especial e diferente perante os demais, satisfazendo então sua necessidade psicológica e aumentando sua auto-estima. Ou seja, a satisfação das necessidades psicológicas não está somente em comprar aquele objeto que nos agrada, mas também nas reações que aquele produto causará nas outras pessoas. Mais que mostrar uma bela joia, as pessoas desejam mostrar às demais que são capazes de adquirir tais itens de luxo, provando assim sua realização profissional e pessoal.

FONTES:
MH Assessoria Empresarial
Negócios: inspiração para inovar

Laís Isfer

Laís Isfer

Graduanda pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), é apaixonada pelo ramo do Design de Joias. Trabalha atualmente com a confecção artesanal de joias.

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Necessidade psicológica e joias

Por Laís Isfer

A Psicologia Educacional divide as necessidades humanas em dois grupos: necessidades fisiológicas e psicológicas. Entende-se por necessidades fisiológicas: fome, sede, frio, sono. Elas são facilmente saciadas, uma vez que se obtém o alimento, o abrigo/agasalho ou o descanso esperado. Já  o grupo das necessidades fisiológicas é formado  por vontades intangíveis e subjetivas: a necessidade de afeto, de independência, de aceitação, de realização, de aprovação e de auto-estima, sendo essa última um produto da soma das anteriores. São estas necessidades impalpáveis que tentamos materializar através de objetos que nos agradam. E é nesse momento em que os produtos de luxo como joias, bolsas, sapatos e carros entram na história.

Joias egípcias

Joias são símbolos de riqueza e poder desde os tempos mais remotos. Mesopotâmicos, egípcios, maias, incas e outras civilizações antigas já utilizavam metais e pedras preciosas como diferenciação social. Essa manifestação de poder frente à sociedade ainda permanece, mas de maneira diferente na atualidade. Antigamente as joias representavam o berço no qual a pessoa tinha nascido e o quão rica era a sua família. Atualmente, ainda existe a tradição das joias de família, mas com um valor muito mais sentimental do que de poder. O que acontece hoje em dia é que as joias trazem uma afirmação muito mais de realização pessoal daquele que a comprou.

 A principal função das joias, além de adorno, claro, é o status que ela afirma, e isso permanece igual desde as civilizações antigas. As joias são utilizadas como argumento de status por possuírem um alto valor aquisitivo e limitar drasticamente a porcentagem da população capaz de adquirir tal item. A possibilidade de estar inserido nessa porcentagem é o que causa a admiração e até mesmo a inveja. Esse sentimento faz com que ele sinta-se especial e diferente perante os demais, satisfazendo então sua necessidade psicológica e aumentando sua auto-estima. Ou seja, a satisfação das necessidades psicológicas não está somente em comprar aquele objeto que nos agrada, mas também nas reações que aquele produto causará nas outras pessoas. Mais que mostrar uma bela joia, as pessoas desejam mostrar às demais que são capazes de adquirir tais itens de luxo, provando assim sua realização profissional e pessoal.

FONTES:
MH Assessoria Empresarial
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Graduanda pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), é apaixonada pelo ramo do Design de Joias. Trabalha atualmente com a confecção artesanal de joias.

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