Adrift

Por Wagner Regis

Produzido pelos alunos da University of Hertfordshire, no Reino Unido: Ben Casey, Matt Smart e Ben Clube. “Adrift” apresenta uma garota solitária que vive sobre uma baleia voadora, no alto das nuvens. Contudo, sua rotina acaba mudando quando um estranho, usando uma asa com estilo de engenhoca steampunk, acaba aterrissando no quintal da garota.

Apesar de parecerem querer ficar juntos, devido a uma rajada de vento, o jovem acaba retornando para o que se mostra ser a ilha voadora onde ele vive. E com a ajuda de uma gaivota, consegue realizar um elo com a menina que acabara de conhecer. Um tanto quanto ousado, o vôo do garoto lembrou-me muito o conto de Ícaro, porém num final mais feliz.

Ao ver “Adrift” é inevitável não se lembrar de situações similares, não importando o tipo de mídia, podendo ser animação (“Fantasia 2000”), clips musicais (“The Test” – The Chemical Brothers) ou mesmo em games (“The Legend of Zelda: Skyward Sword”). A surrealidade presente no curta nos deslumbra com toda essa magia e nos permitido, justamente, o que se tem de melhor ao assistir uma animação: brincar com nossa imaginação.

A animação já teve participações em diversos festivais, além de ter os prêmios de “Best Art” – Animation Exposé 2010 e “Audience  Vote” –RENDERYARD London/Spain 2010, entre outros.

Um roteiro singelo, personagens carismáticas e alfinetando sua curiosidade do que haveria além do que nos foi mostrado. Sem a necessidade de diálogos e apenas a condução da trilha sonora – lembrando muito os desenhos animados de antigamente – “Adrift” com certeza ira encantar os seus olhos.

Wagner Regis

Wagner Regis

Designer Gráfico por formação e Pós-Graduado em Jogos Digitais (UP). É co-fundador do estúdio de animação "Make Toons", professor na Universidade Positivo, e feliz por gostar do que faz.

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Por Wagner Regis

Produzido pelos alunos da University of Hertfordshire, no Reino Unido: Ben Casey, Matt Smart e Ben Clube. “Adrift” apresenta uma garota solitária que vive sobre uma baleia voadora, no alto das nuvens. Contudo, sua rotina acaba mudando quando um estranho, usando uma asa com estilo de engenhoca steampunk, acaba aterrissando no quintal da garota.

Apesar de parecerem querer ficar juntos, devido a uma rajada de vento, o jovem acaba retornando para o que se mostra ser a ilha voadora onde ele vive. E com a ajuda de uma gaivota, consegue realizar um elo com a menina que acabara de conhecer. Um tanto quanto ousado, o vôo do garoto lembrou-me muito o conto de Ícaro, porém num final mais feliz.

Ao ver “Adrift” é inevitável não se lembrar de situações similares, não importando o tipo de mídia, podendo ser animação (“Fantasia 2000”), clips musicais (“The Test” – The Chemical Brothers) ou mesmo em games (“The Legend of Zelda: Skyward Sword”). A surrealidade presente no curta nos deslumbra com toda essa magia e nos permitido, justamente, o que se tem de melhor ao assistir uma animação: brincar com nossa imaginação.

A animação já teve participações em diversos festivais, além de ter os prêmios de “Best Art” – Animation Exposé 2010 e “Audience  Vote” –RENDERYARD London/Spain 2010, entre outros.

Um roteiro singelo, personagens carismáticas e alfinetando sua curiosidade do que haveria além do que nos foi mostrado. Sem a necessidade de diálogos e apenas a condução da trilha sonora – lembrando muito os desenhos animados de antigamente – “Adrift” com certeza ira encantar os seus olhos.

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Wagner Regis

Designer Gráfico por formação e Pós-Graduado em Jogos Digitais (UP). É co-fundador do estúdio de animação "Make Toons", professor na Universidade Positivo, e feliz por gostar do que faz.

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