(não) técnicas de fotografia

Por jessicacastelari

Era acostumada a viajar sempre com duas câmeras digitais, uma profissional e uma semi, sempre na neura de ter uma reserva caso desse algum pau.

Resultado: milhões de fotos a toa de momentos que eu mal lembrava, fotos quase idênticas, espaço no hd ocupado com besteira e custo maior para revelar coisas repetidas – quando revelava.

As viagens foram aumentando, as fotos para revelar acumulando. No meu computador tenho pendências de quase três anos, além Da família reclamando que nunca via nenhuma fotografia.

Então comecei a me interessar pela lomografia.

Do alto da cidade, descendo pela rua Resbalosa () a vista para a Plaza de Armas, centro de Cusco. As subidas são tão íngrimes e as ruas calçadas com pedras tão lisas que posso apostar que não havia nome mais adequado para documentar tantos escorregões.

É injusto comparar as descartáveis com as digitais. Nem vale o esforço. Afinal são apenas 27 poses com a possibilidade de perder vários fotogramas, não há controle sobre nada, nenhum recurso além do flash, etc etc, mas resolvi testar mesmo assim.

Primeira “dificuldade” ao lidar com a nova amiga: não podia sair clicando loucamente como fazia com as digitais. Acredito que esse exercício também serve para re-educar o olhar, ou refinar, uma vez que o critério de seleção é mais apurado.

Segunda dificuldade (que não é exatamente uma dificuldade): acredita no enquadramento e vai. Pra quem tá acostumado a explorar quase todos os recursos de uma digital regredir na técnica pode não ser tão legal.

Cortejo de Santa Cecília, ou alguma coisa assim. Eram umas 30 pessoas participando e uma meia dúzia olhando. E dessa meia dúzia ninguém soube me dizer ao certo o que estava acontecendo. Pelas vestimentas e também pela qualidade do filme, parece que essa foto foi tirada há uns 20 anos.

Carro de Pizzas Hamburguesas

Mania de fotografar janelas + mania de fotografar placas. E mais uma vez parece que essa foto foi feita há algumas décadas. Transparece tranquilidade.

Esta construção fica no centro de Cusco. A surpresa é que de todas as construções com essa configuração com páteo, sempre encontramos lojinhas de artesanato, restaurantes...turistas. E essa é uma das poucas que sobrevive como moradia e mantém os hábitos locais.

Desafio aceito em partes, a digital estava sempre a tira-colo. Em 4 dias acabei com a primeira câmera.

E você qual foi seu último desafio fotográfico?

 

jessicacastelari

jessicacastelari

Adora tirar fotos e viajar. Faz os dois quando possível.

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Por jessicacastelari

Era acostumada a viajar sempre com duas câmeras digitais, uma profissional e uma semi, sempre na neura de ter uma reserva caso desse algum pau.

Resultado: milhões de fotos a toa de momentos que eu mal lembrava, fotos quase idênticas, espaço no hd ocupado com besteira e custo maior para revelar coisas repetidas – quando revelava.

As viagens foram aumentando, as fotos para revelar acumulando. No meu computador tenho pendências de quase três anos, além Da família reclamando que nunca via nenhuma fotografia.

Então comecei a me interessar pela lomografia.

Do alto da cidade, descendo pela rua Resbalosa () a vista para a Plaza de Armas, centro de Cusco. As subidas são tão íngrimes e as ruas calçadas com pedras tão lisas que posso apostar que não havia nome mais adequado para documentar tantos escorregões.

É injusto comparar as descartáveis com as digitais. Nem vale o esforço. Afinal são apenas 27 poses com a possibilidade de perder vários fotogramas, não há controle sobre nada, nenhum recurso além do flash, etc etc, mas resolvi testar mesmo assim.

Primeira “dificuldade” ao lidar com a nova amiga: não podia sair clicando loucamente como fazia com as digitais. Acredito que esse exercício também serve para re-educar o olhar, ou refinar, uma vez que o critério de seleção é mais apurado.

Segunda dificuldade (que não é exatamente uma dificuldade): acredita no enquadramento e vai. Pra quem tá acostumado a explorar quase todos os recursos de uma digital regredir na técnica pode não ser tão legal.

Cortejo de Santa Cecília, ou alguma coisa assim. Eram umas 30 pessoas participando e uma meia dúzia olhando. E dessa meia dúzia ninguém soube me dizer ao certo o que estava acontecendo. Pelas vestimentas e também pela qualidade do filme, parece que essa foto foi tirada há uns 20 anos.

Carro de Pizzas Hamburguesas

Mania de fotografar janelas + mania de fotografar placas. E mais uma vez parece que essa foto foi feita há algumas décadas. Transparece tranquilidade.

Esta construção fica no centro de Cusco. A surpresa é que de todas as construções com essa configuração com páteo, sempre encontramos lojinhas de artesanato, restaurantes...turistas. E essa é uma das poucas que sobrevive como moradia e mantém os hábitos locais.

Desafio aceito em partes, a digital estava sempre a tira-colo. Em 4 dias acabei com a primeira câmera.

E você qual foi seu último desafio fotográfico?

 

jessicacastelari

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Adora tirar fotos e viajar. Faz os dois quando possível.

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