256 tons de cinza

Por Guto Souza

A cor é presença constante em nosso cotidiano. E, por ser uma característica trivial, muitos fotógrafos esquecem de prestar atenção aos efeitos que ela causa à imagem. Fotos em preto e branco por vezes são consideradas artísticas porque a monocromia é uma subversão ao colorido da realidade. Porém, a escolha consciente das cores de uma fotografia também é uma interpretação do real. O contraste ou a harmonia entre cores podem ambientar a imagem, destacar elementos, provocar sensações. E, convenhamos: trabalhar com os 16.777.216 tons coloridos disponíveis no sistema RGB do seu monitor é bem mais complexo – e rico – que utilizar os míseros 256 tons de cinza visualizáveis. Boas fotografias em cores exigem do fotógrafo grande percepção e conhecimento.

Para quem já estudou “Teoria da Cor” isso tudo não é novidade. E, como a Cliche é uma revista de design, não vou me alongar na explicação do assunto. Prefiro mostrar como se utiliza a teoria na prática. Concluo esse breve artigo com uma narrativa visual, apresentando grandes trabalhos policromáticos. Deixo a palavra com os mestres.

Mumbai, Índia. Foto por Steve McCurry. Veja mais em www.stevemccurry.com.

Mumbai, Índia. Foto por Steve McCurry. Veja mais em www.stevemccurry.com.

Foto por William Eggleston. Veja mais em www.egglestontrust.com.

Foto por William Eggleston. Veja mais em www.egglestontrust.com.

Cristina Cordula e o Trampolim. Foto por Klaus Mitteldorf. Veja mais em www.klausmitteldorf.com.br.

Norami, 1984. Foto por Klaus Mitteldorf. Veja mais em www.klausmitteldorf.com.br.

Yellow Bird, 1994. Foto por Walter Firmo.

Yellow Bird, 1994. Foto por Walter Firmo. Veja mais em www.itaucultural.org.br.

When Bobo Went Mad, 1995. Foto por David LaChapelle. Veja mais em www.davidlachapelle.com.

When Bobo Went Mad, 1995. Foto por David LaChapelle. Veja mais em www.davidlachapelle.com.

Lights of New York, 1970. Foto por Ernst Haas. Veja mais em www.ernst-haas.com.

Lights of New York, 1970. Foto por Ernst Haas. Veja mais em www.ernst-haas.com.

Doorway and Sphere, 1966. Foto por Pete Turner. Veja mais em www.peteturner.com.

Doorway and Sphere, 1966. Foto por Pete Turner. Veja mais em www.peteturner.com.

Guto Souza

Guto Souza

Guto Souza nasceu e vive em Curitiba. Publicitário por formação e fotógrafo por paixão. Clica diferentes temáticas e linguagens em busca das suas próprias. Seus textos sobre Fotografia são publicados aos sábados, quinzenalmente.

Conteúdo relacionado

Comentários

Os comentários estão encerrados.

256 tons de cinza

Por Guto Souza

A cor é presença constante em nosso cotidiano. E, por ser uma característica trivial, muitos fotógrafos esquecem de prestar atenção aos efeitos que ela causa à imagem. Fotos em preto e branco por vezes são consideradas artísticas porque a monocromia é uma subversão ao colorido da realidade. Porém, a escolha consciente das cores de uma fotografia também é uma interpretação do real. O contraste ou a harmonia entre cores podem ambientar a imagem, destacar elementos, provocar sensações. E, convenhamos: trabalhar com os 16.777.216 tons coloridos disponíveis no sistema RGB do seu monitor é bem mais complexo – e rico – que utilizar os míseros 256 tons de cinza visualizáveis. Boas fotografias em cores exigem do fotógrafo grande percepção e conhecimento.

Para quem já estudou “Teoria da Cor” isso tudo não é novidade. E, como a Cliche é uma revista de design, não vou me alongar na explicação do assunto. Prefiro mostrar como se utiliza a teoria na prática. Concluo esse breve artigo com uma narrativa visual, apresentando grandes trabalhos policromáticos. Deixo a palavra com os mestres.

Mumbai, Índia. Foto por Steve McCurry. Veja mais em www.stevemccurry.com.

Mumbai, Índia. Foto por Steve McCurry. Veja mais em www.stevemccurry.com.

Foto por William Eggleston. Veja mais em www.egglestontrust.com.

Foto por William Eggleston. Veja mais em www.egglestontrust.com.

Cristina Cordula e o Trampolim. Foto por Klaus Mitteldorf. Veja mais em www.klausmitteldorf.com.br.

Norami, 1984. Foto por Klaus Mitteldorf. Veja mais em www.klausmitteldorf.com.br.

Yellow Bird, 1994. Foto por Walter Firmo.

Yellow Bird, 1994. Foto por Walter Firmo. Veja mais em www.itaucultural.org.br.

When Bobo Went Mad, 1995. Foto por David LaChapelle. Veja mais em www.davidlachapelle.com.

When Bobo Went Mad, 1995. Foto por David LaChapelle. Veja mais em www.davidlachapelle.com.

Lights of New York, 1970. Foto por Ernst Haas. Veja mais em www.ernst-haas.com.

Lights of New York, 1970. Foto por Ernst Haas. Veja mais em www.ernst-haas.com.

Doorway and Sphere, 1966. Foto por Pete Turner. Veja mais em www.peteturner.com.

Doorway and Sphere, 1966. Foto por Pete Turner. Veja mais em www.peteturner.com.

Guto Souza

Guto Souza

Guto Souza nasceu e vive em Curitiba. Publicitário por formação e fotógrafo por paixão. Clica diferentes temáticas e linguagens em busca das suas próprias. Seus textos sobre Fotografia são publicados aos sábados, quinzenalmente.

Conteúdo relacionado

Comentários

Os comentários estão encerrados.