Dji.Death Fails
Às vezes, quando se menos espera, não sabemos para quem estamos dando uma carona.
O curta dirigido pelo moldávio Dmitri Voloshin apresenta os imprevistos que a Morte tem, ao tentar levar a alma de um rapaz acidentado. E o bacana na produção toda, é pelo elenco limitado a três personagens e os poucos cenários, permitiram a produção melhor elaborada dentro de um espaço de tempo menor. Dessa maneira, conseguimos simpatizar com cada um deles, de diferentes formas, e perceber como em um mesmo espaço, acontecimentos tão distintos para cada um deles influencia no todo.
Convém observar, que mesmo para uma animação mais curta, e mesmo sendo optado por uma estética em animação 3D, foram realizados diversos estudos em desenho 2D, assim como a produção do próprio storyboard, etapa importante para percebermos, já visualmente, como a história será contada. Esse momento da produção será o guia para o restante da equipe, desde a incidências de luzes, sombras, enquadramentos a serem utilizados, e a própria colorização. Nunca se deve pensar que será óbvio compreender o que se passa de uma cena para a outra, dessa maneira, ganha-se tempo e agiliza o processo todo. Existem diversos modelos de storyboard, dos quais alguns apenas apresentam imagens, outros possuem campos de anotação, mas o mais importante é que todos envolvidos no projeto saibam lê-lo e possam acompanhar, cada qual, em sua função.
Legal também, são os detalhes que muitas vezes são tão comuns, mas também chegam a ser bastante explorados para se tornarem únicos na produção e se diferenciarem do que já conhecemos.
“DJI. Death Fails” retrata de uma maneira muito divertida a única coisa inevitável na vida, a morte. E a trilha sonora de Gogol Bordello deixa a parte de dor e sofrimento, consideravelmente, mais suave. Até lembrando algo muito mais ligado ao Dia de Los Muertos.
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